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Fidelidade vai investir cinco milhões em centro de conhecimento para estudo das alterações climáticas

A fórmula passa por aliar competências e recursos internos da própria Fidelidade à investigação científica e as parcerias com entidades externas, incluindo universidades, centros de investigação, entidades públicas, resseguradores e consórcios internacionais. 
8 Outubro 2024, 19h22

A companhia de seguros portuguesa Fidelidade criou um centro de conhecimento dedicado ao estudo aprofundado das alterações climáticas, tendo em vista a mitigação dos riscos enquanto contribuiu com respostas adequadas aos desafios que a questão acarreta.

Em causa está um investimento cinco milhões, que será feito ao longo de cinco anos.

Sob orientação estratégia de uma equipa multidisciplinar e um Conselho Consultivo que integra “especialistas de referência nacional e internacional”, o ICCC – Impact Center for Climate Change, surge para “desenvolver conhecimento científico rigoroso relacionado com as alterações climáticas e o seu impacto na sociedade, em particular no sector segurador”, explica a empresa em comunicado.

A fórmula passa por aliar competências e recursos internos da própria Fidelidade à investigação científica e as parcerias com entidades externas, incluindo universidades, centros de investigação, entidades públicas, resseguradores e consórcios internacionais.

“Com o ICCC, a Fidelidade reforça o seu compromisso em enfrentar os desafios emergentes das alterações climáticas, contribuindo para uma sociedade mais justa e resiliente. As consequências destes fenómenos, que incluem inundações, tempestades, incêndios florestais, secas e desertificação, exigem uma abordagem proativa que não só promova uma gestão equilibrada, mas que também permita a mitigação dos impactos negativos”.

A propósito do projeto, Rui Esteves, cocoordenador do centro e diretor de Estatística e Estudos Técnicos Não Vida da Fidelidade, diz que a a Fidelidade dá, assim, “continuidade ao seu compromisso de proteger o ambiente e de contribuir para a adaptação e mitigação das alterações climáticas, assegurando uma gestão informada dos riscos climáticos”.

As áreas prioritárias de investigação do ICCC abrangem incêndios, vulnerabilidades das habitações e inundações, abordando os riscos específicos das alterações climáticas em Portugal.

O Conselho Consultivo do ICCC é composto por Andrew Revkin, jornalista da área do ambiente, Butch Bacani, diretor da área seguradora do Programa Ambiental das Nações Unidas, Júlia Seixas, professora na Universidade NOVA, Luísa Schmidt, socióloga e investigadora coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Nuno Oliveira, ecologista e empreendedor dedicado à estratégia e gestão de ecossistemas e biodiversidade, Pedro Matos Soares, professor auxiliar do departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e Investigador Principal do Instituto Dom Luiz (IDL), da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

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