Estudo revela que 66% dos portugueses ponderam utilizar meios de transporte alternativos

Um estudo da EasyPark revelou, esta terça-feira, que 70,4% dos portugueses inquiridos vê como positivo que nos próximos anos as câmaras e leitura de matrículas sejam comuns na entrada de estacionamentos cobertos, evitando os tickets.

Além disso, o questionário elaborado pela EasyPark, apontou que “os 36,6% dos inquiridos, antecipam que não será possível estacionar no centro das cidades, nem sequer os veículos com baixas emissões”. Neste aspecto, o estudo sublinhou que “66,4% estariam dispostos a utilizar meios de transporte alternativos, como o autocarro, metro ou bicicleta, para melhorar a mobilidade e reduzir o impacto ambiental. Esta tendência evidencia uma crescente predisposição para modelos de transporte mais sustentáveis”.

Por outro lado, “40,5% considera que no futuro irá ser benéfico a reserva de lugares de estacionamento no centro das cidades, eliminando as preocupações pela procura de estacionamento e, como tal, diminuindo a emissão de gases nocivos para atmosfera como consequência de deslocações desnecessárias”.

O estudo indicou ainda que “31,1% dos portugueses assegura que considera a aquisição de um veículo elétrico como estratégia para ajudar a diminuir a sua própria emissão de CO2 e, assim, adaptar-se a um futuro de mobilidade sustentável que será chave para o bem-estar urbano e tornar as cidades mais habitáveis”.

“Enquanto condutores temos o poder de reduzir as emissões de CO2 dos nossos veículos. Devemos fazer uso dos veículos pessoais apenas quando é mesmo necessário ou quando não há possibilidade de optar por meios alternativos, sejam os transportes públicos sejam as bicicletas, por exemplo. Em caso de ser absolutamente necessário recorrer aos veículos próprios, então planificar as viagens ou reservar lugares de estacionamento com antecedência podem ser estratégias que ajudam a diminuir o impacto ambiental que a deslocação pode provocar”, disse Jennifer Amador Tavares de Sousa, Diretora para Portugal do EasyPark Group.

“Existem diferentes estratégias que podemos adotar que tornam o futuro mais sustentável, mas também que permitem que as cidades sejam mais amigas dos seus residentes e visitantes, que sejam verdadeiramente habitáveis”, acrescentou.