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Sirenes soam com ataque oriundo do Líbano e Israel promete retaliar

O Líbano parece estar a responder aos ataques de que tem sido alvo por parte de Israel. Segundo a imprensa local, as sirenes ecoam um pouco por todo o país, chamando os israelitas para os abrigos. Israel diz que os três mísseis lançados foram intercetados.
14 Outubro 2024, 16h10
Em atualização

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, informou o seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, sobre o ataque mortal de drones do Hezbollah a uma base militar. Em sua conversa com o chefe do Pentágono, Gallant “destacou a gravidade do ataque e a resposta contundente que seria tomada contra o Hezbollah”, informou o seu seu gabinete.

O ministro “reiterou as medidas” tomadas pelos militares para coordenar com as forças de paz da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) no sul do Líbano e evitar confrontações diretas, após crescentes críticas a Israel por disparar repetidamente contra soldados da ONU. O gabinete de Gallant disse que o ministro expressou a sua gratidão a Austin e ao governo dos Estados Unidos por decidirem enviar uma bateria Terminal High Altitude Area Defense (THAAD) para Israel “nos próximos dias”.

Recorde-se que há cerca de uma hora, e um pouco por todo o país, as sirenes de aviso de ataque soaram em Israel, devido ao disparo de mísseis a partir do Líbano. Segundo os jornais israelitas, milhares de pessoas estão a dirigir-se para os abrigos, na tentativa de escaparem aos disparos.

Em comunicado, o exército israelita disse que três mísseis cruzaram o céu a partir do Líbano e acrescentou que todos os três foram interceptados e não houve vítimas conhecidas. As IDF disseram que milhares de israelitas estão a correr para abrigos enquanto sirenes soavam no centro de Israel, incluindo na capital Telavive.

A reação do Líbano dá-se vários dias depois de as forças de defesa de Israel terem ultrapassado a fronteira com o Líbano – após vários ataques remotos anteriores.

As IDF disseram que milhares de israelitas estão a correr para abrigos enquanto sirenes soavam no centro de Israel, incluindo na capital Telavive.

Momentos antes do ataque a partir do Líbano, os jornais do país mostravam uma grande nuvem de fumo na vila montanhosa de Aito -uma aldeia cristã no norte do país – onde vários carros foram destruídos ao lado de um prédio residencial severamente danificado. O ataque teve como alvo o prédio na entrada da aldeia. Pelo menos 18 pessoas morreram no ataque, disse a Cruz Vermelha. Até agora, os ataques israelitas concentraram-se principalmente nas áreas do sul do Líbano, onde o Hezbollah construiu a sua base principal.

Entretanto, A embaixada dos Estados Unidos no Líbano revelou que os seus cidadãos foram fortemente encorajados a deixar o país “agora”, refere a agência Reuters. A embaixada acrescentou ainda que os voos adicionais que organizou para os seus cidadãos deixarem Beirute não continuarão indefinidamente.

No início desta segunda-feira, pelo menos dez pessoas foram mortas e 40 ficaram feridas no norte de Gaza, depois de disparos de tanques israelitas terem atingido uma fila de pessoas que esperavam um reabastecimento de alimentos.

Médicos palestinianos disseram que um drone israelita também abriu fogo sobre dezenas de moradores que se reuniram para receberem alimentos em Jabalia, um dos oito campos de refugiados históricos de Gaza. Jabalia tem sido o foco de uma ofensiva israelita há cerca de dez dias, a que mais tarde se juntaram Beit Lahiya e Beit Hanoun. Os militares israelitas pediram há dias aos palestinos que evacuem o sul de Gaza. Mais de 50 mil pessoas foram deslocadas da área de Jabalia, que está isolada, enquanto outras permanecem presas em suas casas.

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