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Chega Madeira garante ter escrito moção de censura mas só submete ao Parlamento no “momento adequado”

A força partidária quis deixar claro que a estratégia “nunca será definida por pressões da comunicação social ou por quem a procura manipular para atacar a solidez interna” do partido.
29 Outubro 2024, 10h22

O Chega Madeira garante ter escrito uma moção de censura ao Governo Regional da Madeira mas que a vai submeter à Assembleia Regional “no momento que o partido decidir mais adequado”.

A força partidária sublinhou que tal será feito segundo uma “estratégia interna já definida pelo partido e alicerçada nos valores” que o partido defende “não sendo guiado pela vontade de agentes terceiros”.

O partido expressou também o seu “repúdio” face à recente cobertura jornalística, promovida por vários meios de comunicação social, “acerca de uma suposta recusa da estrutura regional em apresentar uma moção de censura, insinuando um afastamento entre o partido regional e o líder nacional, André Ventura”.

Para o Chega Madeira, esta especulação é um “evidente aproveitamento político, desenhado para pressionar o partido a seguir uma agenda mediática e a promover uma divisão inexistente” entre as estruturas regional e nacional do partido. “Por outras palavras, mais um ataque ao Chega, que não atingirá o seu fim”, salientou a força partidária.

O partido confirmou ter já escrito uma moção de censura ao Governo Regional da Madeira, presidido por Miguel Albuquerque, a qual será submetida na Assembleia Legislativa da Madeira “no momento que o partido decidir mais adequado”, e que tal será feito segundo uma “estratégia interna já definida pelo partido e alicerçada nos valores que defendemos, não sendo guiado pela vontade de agentes terceiros”.

A força partidária quis deixar claro que a estratégia política do Chega Madeira “nunca será definida por pressões da comunicação social ou por quem a procura manipular para atacar a solidez interna” do partido.

“Aos que tentam, com estas manobras, culpabilizar o Chega Madeira pelo fato de Miguel Albuquerque ser ainda presidente do Governo Regional da Madeira, deixamos bem claro que não compactuamos com a aura de suspeitas que se adensam em torno do executivo regional, que estamos atentos à evolução do contexto político madeirense e que sentimos, como já antes expressamos, que os créditos da atual governação estão a chegar ao fim”, afirmou a força partidária.

Face a isto o partido disse que repudia as “tentativas de interferência externa e todas as falsas narrativas promovidas por forças” que tentam arrastar o Chega Madeira para “discussões públicas desonrosas”.

O Chega Madeira reafirmou o seu “total compromisso com André Ventura e com a defesa dos interesses da Madeira. Estamos e estaremos ao lado do nosso líder, respeitando os tempos e as estratégias do partido, e seguiremos firmes na nossa missão, sem ceder a pressões externas que pretendem apenas desviar-nos dos nossos objetivos”.

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