O Governo português reconheceu oficialmente Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela esta segunda-feira, juntando-se assim a vários países europeus.
“Portugal reconhecerá e apoiará a legitimidade do presidente da Assembleia nacional, Juan Guaido, como presidente interino nos termos constitucionais, com o encargo de convocar e preparar eleições presidenciais livres, inclusivas e justas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, esta segunda-feira.
O Governo considera que a decisão de apoiar Juan Guaidó serve os interesses dos lusos-venezuelanos que vivem neste país sul-americano. “Esta decisão é aquela que o Governo Português entende melhor defender os interesses da vasta comunidade luso-venezuelana, que fez da Venezuela o
seu lar e que comunga profundamente dos anseios do país que também é seu”, segundo um comunicado divulgado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros esta segunda-feira.
Portugal considera que o Juan Guaidó “possui a necessária legitimidade para assegurar uma transição pacífica, inclusiva e democrática, que permitirá evitar uma escalada da violência no país e restituir aos venezuelanos o poder de decidir livremente o seu destino, com vista a conduzir o seu País a um caminho de paz e prosperidade”.
Vários países europeus, como Espanha, França, Alemanha ou o Reino Unido, anunciaram hoje o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Este reconhecimento aconteceu depois da União Europeia ter lançado um ultimato ao Governo de Nicolás Maduro para convocar eleições antecipadas. Perante a recusa de Maduro, vários países avançaram hoje para o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino.
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