As crises demográficas vão adensar-se na União Europeia. Até 2030, os Estados-membros deverão perder um total de 13 milhões de pessoas em idade laboral (decréscimo de 5% face a 2023). Olhando aos próximos 25 anos, até 2050 o declínio deverá ser de 50 milhões (queda de 24%), nas pessoas com 15 a 65 anos.
Os dados fazem parte das conclusões de um estudo da Goldman Sachs, que foi divulgado na terça-feira. Em causa estão análises a vários temas associados ao envelhecimento das populações, sobretudo em países desenvolvidos.
O problema é tal que, até meados do século XXI, a população sénior global deve duplicar, dos 808 milhões em 2024 para 1,6 mil milhões em 2050. Nesse sentido, não é ao acaso que determinados governos estão a tomar medidas. Na China, está em marcha um plano para aumentar gradualmente a idade da reforma pela primeira vez desde os anos 50. Em França, a idade da reforma subiu dos 62 para os 64 anos.
A situação é tal que a análise aponta para um decréscimo das populações em idade laboral em todos os países que fazem parte do G7, se excluído o fator emigração.
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