O Natal avizinha-se mais caro, não só nos presentes debaixo da árvore mas também à mesa. Novos cálculos da Deco Proteste mostram que um cabaz alimentar de 16 produtos (a mesma escolha há vários anos) está mais caro que em 2023, que já tinha verificado uma subida.
O aumento do custo de vida e a inflação continuam a atingir as famílias portuguesas nos supermercados e este Natal não será exceção, uma vez que estes produtos custam agora 52,89 euros, mais 4% que no ano passado.
Este cabaz inclui azeite virgem extra, couve, vinho branco DOC Alentejo, arroz carolino, perna de perú, batata-vermelha, carcaça tradicional, ovos, óleo alimentar, abacaxi, leite UHT meio gordo, farinha para bolos, vinho tinto DOC Douro, tablete chocolate para culinária, bacalhau graúdo e açúcar branco. Todos os ingredientes necessários para a ceia de Natal e sobressai típicas, como arroz doce ou mousse de chocolate.
A Deco Proteste revela que vai fazer uma análise semanal durante das próximas três semanas para acompanhar o preço destes produtos até às vésperas da celebração.
Contas feitas, a entidade indica que a tablete de chocolate foi o que mais subiu, na ordem dos 44%, tendo acompanhado a subida desenfreada do cacau por conta das alterações climáticas. Também o bacalhau graúdo e a perna de peru custam mais 18% que em 2023.
Com uma ceia de Natal mais cara por conta dos aumentos sentidos nos principais pratos, também as sobremesas também deverão ter preços mais amargos. De um ano para o outro, o óleo alimentar ficou 10% mais caro e os ovos cerca de 9%.
Ainda assim, poderão existir boas notícias: o arroz Carolino, a farinha para bolos e o açúcar branco viram o seu preço descer em relação ao ano passado. O preço da farinha caiu 9%, o arroz Carolino desceu 17% e o açúcar branco viu o seu preço descer 29%, com uma diferença de 0,51 euros.
No entanto, quando comparado com a última semana de novembro, o azeite virgem extra foi o que viu o seu preço subir mais, na ordem dos 9%, enquanto a couve subiu 6%. O preço do óleo alimentar e do abacaxi manteve-se estável e o do açúcar branco caiu 6%.
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