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Ministério paga e cada escola resolve o problema dos 45 mil computadores avariados

Fernando Alexandre, o ministro da Educação, Ciência e Inovação, disse esta quinta-feira que esta é a melhor solução para resolver a reparação dos equipamentos. A tentativa de o Ministério resolver o problema tinha falhado já duas vezes, adiantou.
Foto: Nuno Gonçalves/UMinho
Foto: Nuno Gonçalves/UMinho
12 Dezembro 2024, 21h05

Fernando Alexandre revelou esta quinta-feira que a responsabilidade pelo conserto dos 45 mil computadores avariados é de cada escola e que o Ministério da Educação garantiu a verba e já a fez chegar. O ministro alega que esta é a melhor solução, pois dado o elevado volume não há nenhuma empresa que esteja disponível para fazer a manutenção dos computadores de todas as escolas. O Ministério proporcionou o trabalho de inventariação e as verbas correspondentes.

“A verba foi transferida para as escolas para, com flexibilização, poderem responder a essa necessidade, alterando o que estava a acontecer até aqui, que era a tentativa de o Ministério, sistematicamente, fazer um concurso nacional, e que interrompi porque já tinha falhado duas vezes”, revelou Fernando Alexandre.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação explicou que o país sabe agora que há 45 mil computadores avariados porque a tutela mandou efetuar um levantamento. Fernando Alexandre contou que houve até casos curiosos de escolas que não requereram qualquer verba, apesar de terem identificado necessidades. Nesses casos foi-lhes pedido que “que respondessem por escrito porque não precisavam da verba para responsabilizar os diretores caso houvesse uma falha”.

Até ao próximo dia 10 de janeiro está a ser feito um levantamento das condições técnicas das escolas e em fevereiro será realizada uma prova ensaio para identificar quaisquer falhas antes das provas finais do 3.º ciclo, que este ano se realizam em formato digital, entre maio e junho.

Fernando Alexandre afastou preocupações expressas sobre se os 45 mil computadores vão estar arranjados a tempo, esclarecendo que apesar de tudo estamos a falar de uma pequena parte face ao milhão de computadores existentes nas escolas. Mas salientou que há muitas outras falhas, que vão desde problemas de simples tomadas até à conectividade e que o Governo está a trabalhar para os resolver.

O ministro falava aos jornalistas na conferência de imprensa conjunta com Margarida Balseiro Lopes, ministra da Juventude e da Modernização, que se seguiu ao Conselho de Ministros que aprovou o Plano Digital Nacional, orçado em 355 milhões de euros e que consubstancia as metas para 2030 e as iniciativas para as atingir.

 

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