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Inflação no Reino Unido sobe para 2,6% em novembro e atinge máximo de oito meses

Este valor significa um aumento de 0,3 pontos percentuais face a outubro, sendo a taxa mais elevada desde março e justificado pelos custos de combustíveis e compra de automóveis.
Alessia Pierdomenico/Reuters
18 Dezembro 2024, 09h14

A inflação no Reino Unido fixou-se nos 2,6% em novembro, o que representou um aumento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ais 2,3% verificados em outubro, sendo esta a taxa mais elevada desde março, segundo os dados revelados pela “Reuters” esta quarta-feira.

O Banco de Inglaterra (BoE) deverá manter as taxas de juro inalteradas na quinta-feira após a sua reunião de dezembro, previu que a inflação dos preços no consumidor em novembro seria de 2,4% quando publicou um conjunto de projeções há seis semanas.

Esta aumento da inflação é justificado no segmento dos transportes, nomeadamente os custos com gasolina e compra de automóveis. “Outro aumento mensal consecutivo da inflação, atingindo o seu nível mais elevado desde março, sublinha as persistentes pressões sobre os preços na economia do Reino Unido”, refere Martin Sartorius, economista principal da Confederação da Indústria Britânica.

Alguns economistas apontam para que a inflação dos preços no consumidor possa atingir os 3% em 2025.

A inflação dos serviços que o BoE vê como uma medida essencial da pressão sobre os preços gerada internamente — manteve-se em 5,0% em novembro, inalterada face a outubro, informou o Gabinete Nacional de Estatística.

Os economistas inquiridos pela Reuters esperavam, na sua maioria, um ligeiro aumento da inflação dos preços dos serviços para 5,1%. O BoE esperava que caísse para 4,9% em novembro.

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