Depois do PSD é a vez do PS pedir eleições antecipadas na Madeira, o “mais rápido possível”, depois do Executivo ter caído na terça-feira no parlamento (a primeira vez na Autonomia da Região), devido à aprovação de uma moção de censura do Chega, com o “sim” do PS, Juntos pelo Povo (JPP), Chega, Iniciativa Liberal (IL) e PAN e o “não” do PSD e CDS-PP.
O presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, na audiência com o Representante da República da Madeira, Ireneu Barreto, que se realizou esta quinta-feira, considerou “que não há qualquer solução” para a Região que não passe pela realização de eleições antecipadas.
“Devemos ir a eleições, dissolvendo o Parlamento, e as eleições devem realizar-se o mais rápido possível dentro dos prazos que a lei permite”, defendeu Cafôfo.
O dirigente socialista considerou que a Região “não pode estar a prolongar este estado de instabilidade causado” pelo presidente do Governo Regional e do PSD Madeira, Miguel Albuquerque.
Cafôfo apelou a que a população dê força ao PS, caso a Madeira siga para eleições antecipadas, e considerou que os socialistas madeirenses “estão preparados” para governar.
Cafôfo disse ainda que o Governo, que caiu na terça-feira, que saiu das eleições antecipadas de maio, cometeu um erro que foi não ter “um seguro de vida”. No entender do socialista deveria ter existido um “documento escrito do acordo que existiria entre o PSD e os partidos que validaram o atual Governo”.
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