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João Massano lançou candidatura à Ordem dos Advogados

João Massano acredita que, nos últimos anos, algumas “competências têm sido descuradas, com efeitos perniciosos para a credibilidade da Ordem e para a reputação da Advocacia e de todos os Advogados”.
Cristina Bernardo
19 Dezembro 2024, 19h37

O advogado João Massano lançou hoje a sua candidatura à Ordem dos Advogados sob o lema “Devolver a Ordem aos Advogados”.

A atual Bastonária da Ordem dos Advogados convocou eleição antecipadas dos Órgãos da Ordem dos Advogados no passado dia 5 de Dezembro. Esta vai acontecer nos próximos dias 18 e 19 de março de 2025.

João Massano diz que “acredita que há outro caminho – um caminho melhor – para a Ordem dos Advogados. Um rumo que permita devolvê-la ao seu posicionamento original, de instituição que tem competências fundamentais”.

A sua missão passa por defender o Estado de Direito e colaborar na administração da Justiça; representar a profissão de advogado e reforçar a solidariedade entre os Advogados; promover o acesso ao conhecimento e aplicação do direito e contribuir para o desenvolvimento da cultura jurídica; e ser ouvida na construção legislativa relevante para o exercício da Advocacia e o patrocínio judiciário em geral e colaborar na sua alteração para melhor.

Para João Massano, “há dois anos e meio, quando me recandidatei à presidência do Conselho Regional de Lisboa (CRLisboa), sentia-me dividido entre o trabalho que ainda tinha por fazer e uma vontade de devolver o prestígio à Ordem, com uma possível candidatura a Bastonário”. Para o mesmo, “essa divisão emocional entre dois projetos já não existe. Neste momento, uma candidatura que devolva a Ordem à Advocacia e aos Advogados é mais importante”.

Durante o mês de Janeiro vai ser apresentado o programa de candidatura, com a materialização dos valores que motivaram esta candidatura em propostas concretas.

João Massano acredita que, nos últimos anos, algumas “competências têm sido descuradas, com efeitos perniciosos para a credibilidade da Ordem e para a reputação da Advocacia e de todos os Advogados”.

Esse posicionamento, que considera errado, tem consequências e fala num “clima de desunião e mal-estar na Classe, que tem afastado os Advogados da vida da Ordem (que começa logo no próprio voto para eleição dos seus órgãos)”; e “numa erosão da reputação e da notoriedade da Ordem e, claro, da Advocacia, levando mesmo a que algumas portas se venham fechando ao seu contributo para construir uma Justiça melhor”.

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