Ao contrário das famílias Bettencourt-Meyers, Bernard Arnault e François-Henri Pinault, três das mais ricas do mundo, e que doaram muitos milhões de euros para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame, a presença de Elon Musk na cerimónia de abertura surpreendeu. O CEO da Tesla não fazia parte da lista de presenças oficiais e aterrou discretamente no aeroporto de Bourget, no Norte de Paris. Mais tarde, publicou um pequeno vídeo na rede social X (antigo twitter), onde esbanjou 39,2 mil milhões de euros, a mostrar o magnífico interior do monumento.
Obcecado por tecnologia e dono de um império futurista, ele foi a Paris mas não por ser um apreciador de arte gótica: é o braço-direito de Donald Trump e toma partido nos principais assuntos mundiais. Para o presidente francês Emmanuel Macron, a presença de Musk seria o momento ideal para tentar travar as ameaças ao bloco europeu com a introdução de novas tarifas sobre os produtos importados da região, caso os os Estados-Membros não comecem a comprar mais petróleo e gás norte-americano.
A influência do multimilionário também se estende à China (é próximo do Governo de Xi Jinping e tem neste país o segundo maior mercado da Tesla), ao Brasil (o sexto maior mercado da rede social X e onde toma posições pró-Bolsonaro), e Rússia, com quem mantém contacto regular. Aliás, fontes das secretas americanas revelaram ao The Wall Street Journal que Putin já terá pedido favores a Elon Musk a favor do Presidente da China.
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