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Carlos Moedas contraria PSP e não considera prioritária videovigilância no Martim Moniz

A PSP terá incluído a zona do Martim Moniz no plano de videovigilância mas a autarquia dá prioridade ao Cais do Sodré. Câmara manifesta-se disponível para acolher as recomendações da PSP face a novas áreas que necessitem de maior vigilância através destes meios.
Moedas
15 Janeiro 2025, 09h08

A Câmara Municipal de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública (PSP) não se entendem relativamente à necessidade de instalar câmaras de videovigilância na zona do Martim Moniz, de acordo com informação avançada pelo “JN” e pelo “Observador”.

Contam estes jornais esta quarta-feira que a zona do Martim Moniz e Benformoso foi incluída no plano de videovigilância da PSP, uma mudança relativamente ao plano anterior que tinha sido concebido em 2019 e 2020. Na altura, e como recorda o “Observador”, a polícia justificou que estas zonas “não foram consideradas prioritárias em comparação com outras”.

O “JN” avança esta quarta-feira que, face ao plano estabelecido, a autarquia de Lisboa prioriza a videovigilância na zona do Cais do Sodré. Em comunicado enviado ao “Observador”, a Câmara Municipal de Lisboa esclarece que o Martim Moniz “não foi uma zona inicialmente definida pela PSP”. No entanto, a autarquia da capital manifesta-se “disponível para que sejam identificadas novas áreas de acordo com as avaliações e solicitações das autoridades policiais”.

A operação policial na rua do Benformoso, que decorreu no final do ano passado, resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.

A atuação policial – que passou por encostar à parede dezenas de pessoas, de mãos no ar, para serem revistadas – foi denunciada por imagens partilhadas nas redes sociais, que geraram várias críticas e acusações de abuso de poder.

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