A carteira do Estado tem participações “sem sentido estratégico e sem valor”, pelo que é necessário ser avaliada, defendeu hoje o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
O ministro respondia a uma questão sobre o grupo de trabalho que o Governo criou para definir as empresas do setor empresarial do Estado estratégicas e propor a forma de alienação para as que não forem, numa audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
Miranda Sarmento apontou que é possível consultar a carteira de participações do Estado que “mostra bem” que há ativos “sem racionalidade e fundamentação”.
Como exemplo, refere participações de 0,01% na Fosforeira Portuguesa, 2,5% no World Trade Center de Macau e cerca de mil ações “de uma empresa cotada em bolsa, que é a Navigator”, reiterando que existem “mais exemplos de participações residuais sem sentido estratégico e sem valor para o Estado”.
O grupo de trabalho vai então definir as empresas públicas estratégicas, sendo que são excluídas da análise a Caixa Geral de Depósitos, o grupo Águas de Portugal, a RTP e a Companhia das Lezírias.
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