Está confirmado o segundo ano seguido de recessão na Alemanha, um cenário que não se verificava desde o início do século, com o motor industrial europeu a ver a sua crise aprofundar-se. O ano fechou com um recuo de 0,2% no PIB após a queda de 0,3% em 2023, uma prestação que vale a Berlim o título de ‘doente europeu’.
Ajustando os valores por dias de trabalho, o resultado mantém-se negativo, com a economia a recuar os mesmos 0,2% que em termos nominais. Os dados do último trimestre apontam para uma contração em cadeia de 0,1%, embora tal seja apenas uma estimativa rápida – e, dado que muitas empresas terão suspendido a produção face a nova escalada dos preços da energia, a possibilidade de revisões em baixa é bastante real, adverte a análise do banco ING.
A indústria é o exemplo mais claro dos problemas estruturais a afetarem a maior economia europeia, continua o banco neerlandês. O país demorou a perceber que “o velho modelo macro de energia barata e acesso fácil a exportações de larga base já não funciona”, isto depois de anos de desinvestimento face ao avanço de outras potências industriais, sobretudo a China.
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