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Madeira: BE vai a eleições e pretende eleger deputados à Assembleia Regional

“Concorremos a estas eleições para eleger deputados que sejam determinantes para uma mudança política na Região. Precisamos, com urgência, de soluções para melhorar os problemas que afetam a população que vive e trabalha na Madeira e no Porto Santo, a começar pela habitação”, referiu a força partidária.
20 Janeiro 2025, 15h34

O Bloco de Esquerda da Madeira (BE Madeira), numa ação de contacto com a população no Caniço, referiu que vai a eleições na Região (marcadas para 23 de março) com o objetivo de eleger deputados à Assembleia Regional.

“Concorremos a estas eleições para eleger deputados que sejam determinantes para uma mudança política na Região. Precisamos, com urgência, de soluções para melhorar os problemas que afetam a população que vive e trabalha na Madeira e no Porto Santo, a começar pela habitação”, referiu a força partidária.

Os bloquistas madeirenses consideram que o Governo Regional de Miguel Albuquerque é “o causador e grande responsável da situação de instabilidade política” que se vive na Região.

A força partidária alertou também para os vários problemas que existem na Região.

Aqui incluiu “o empobrecimento” da classe trabalhadora e da classe média, derivado dos “salários baixos e do aumento do custo de vida”. A força partidária chamou também à atenção para a “emergência da habitação” devido ao preços das rendas e das prestações bancárias”, acrescentando que “os valores altíssimos das casas são muito especulativos e incomportáveis para quem procura uma casa para viver”, e que o investimento em habitação pública e a preços controlados “é irrisório e muito insuficiente para fazer face às carências da população”.

A força partidária considerou também que existiu uma “má gestão” do Governo relativamente aos incêndios do ano passado na Região.

Os bloquistas abordaram ainda a imigração denunciando a “atitude hipócrita” do Governo central, que “vai atrás da agenda da extrema-direita, relativamente aos imigrantes: permite que esta população trabalhe em condições precárias e que sejam altamente explorados, ao mesmo tempo que semeia um sentimento anti-imigração junto da população, sem qualquer fundamento factual”.

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