Portugal entregou presidência do Processo de Rabat à Nigéria
A presidência do Processo de Rabat, assegurada pela Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), foi entregue à Nigéria na sexta-feira, dia 31 de janeiro.
A cerimónia oficial foi antecedida de uma reunião de dois dias, no Porto, na qual estiveram presentes o Secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas, o Presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, a vogal do Conselho Diretivo da AIMA Marta Feio, e o ministro dos Assuntos Humanitários e da Redução da Pobreza da Nigéria, Nentawe Goshwe Yilwatda, que abordaram os últimos desenvolvimentos da migração, as atividades e realizações da Presidência Portuguesa 2024/2025 e os progressos na execução do Plano de Ação de Cádis. A nova Presidência apresentou a sua visão e prioridades para o mandato de um ano que agora inicia.
“No âmbito da Presidência Portuguesa do Processo de Rabat, assegurada pela AIMA, os Altos Funcionários reuniram-se, esta semana, no Porto, para analisar o progresso da implementação do Plano de Ação de Cádis e para entregar oficialmente a Presidência à Nigéria”, fez saber a AIMA em comunicado.
Portugal termina, assim, o segundo mandato à frente do Processo de Rabat, tendo já liderado o Diálogo entre 2016 e 2017.
No ano passado, Portugal sucedeu a Marrocos na liderança do Processo de Rabat, que entregou oficialmente a Presidência alternada África-UE em 1 de fevereiro de 2024, numa reunião de Altos Funcionários realizada na capital de Marrocos.
O Diálogo Euro-Africano sobre Migração e Desenvolvimento, conhecido como Processo de Rabat, reúne 55 países europeus e africanos da África do Norte, Ocidental e Central, bem como a Comissão Europeia (CE) e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), com vista a abordar questões relacionadas com a migração numa dinâmica de consulta.
