“Um preocupante descalabro.” É assim que a Ordem dos Médicos olha para a atual situação do Hospital Amadora/Sintra, unidade que “está a funcionar muito abaixo dos limites de segurança clínica”, denuncia Carlos Cortes. Em causa está o facto de, no fim de semana passado, o hospital ter tido a urgência de cirurgia geral a funcionar com uma escala com apenas três médicos, em que apenas um era especialista (os restantes, internos), “contra todas as recomendações”.
Para o bastonário, não é “adequado para a população manter uma urgência de cirurgia geral aberta ao exterior que não cumpra o recomendado, muito longe disso”. Uma realidade que, avisa Carlos Cortes citado num comunicado da Ordem dos Médicos, “põe em risco a segurança clínica, mas que, lamentavelmente, acontecerá na maioria dos dias de fevereiro” no hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF).
Face à gravidade do problema, que comporta “elevados índices de segurança tanto para os doentes como para os médicos”, o bastonário pede a intervenção “imediata” do Ministério da Saúdo, “tendo em vista a reposição dos protocolos médicos definidos e a garantia de que as diversas unidades de saúde prestam os adequados serviços médicos às populações”.
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