A SAD do Sporting apresentou um lucro de 6,45 milhões de euros no primeiro semestre da época desportiva de 2018/19, o que traduz uma quebra de 36% face ao período homólogo.
De acordo com o Relatório e Contas enviado nesta quinta-feira à CMVM, a SAD justifica que o resultado positivo – ainda que abaixo dos 10,1 milhões de euros do período homólogo anterior – foi alavancado pelas vendas de William Carvalho, Cristiano Piccini e Rui Patrício no verão passado. No total, faturou com estes jogadores 44,3 milhões com alienações de passes de futebolistas, quando há um ano tinha encaixado 37,9 milhões. A SAD leonina diz que com a Liga Europa e vendas de jogadores conseguiu realizar um volume de negócios de 89,2 milhões de euros e com isto obteve um resultado operacional de 11,6 milhões — uma queda de mais de 10% face ao período homólogo (13 milhões).
Antes de consideradas as vendas de jogadores os resultados operacionais ficaram negativos em 8,98 milhões de euros. Com maiores juros pagos, o resultado líquido, que ainda assim continua positivo, ficou nos 6,45 milhões de euros, o que compara com os 10,1 milhões de euros um ano antes.
Nota para ainda o aumento da posição financeira, com o aumento do ativo em 769 mil euros e para a redução de passivo na ordem dos 3,4 milhões de euros. Os capitais próprios são negativos: Na ordem dos 9,8 milhões.
A sociedade liderada por Frederico Varandas refere ainda ainda que os rendimentos e ganhos operacionais registaram uma quebra a rondar os 8,7 milhões de euros devido ao não apuramento para a Liga dos Campeões.
Já o ativo global aumentou 769 mil euros relativamente ao exercício anterior, fechado a 30 de junho de 2018: é de agora 270 milhões de euros. O passivo global decresceu 3,47 milhões de euros para os 279 milhões de euros, o que significa que continua a ser superior ao ativo global: na prática, que a SAD leonina mantém-se em situação de falência técnica, apresentando capitais próprios negativos em cerca de 9 milhões de euros.
Na rubrica referente aos gastos operacionais registou-se uma diminuição de 561 mil euros, valor suportado pelo decréscimo de quase 2 milhões de euros (1,85 milhões) em gastos com pessoal para 35,8 milhões, possíveis devido às saídas de alguns quadros – jogadores e treinadores – da SAD do Sporting.
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