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Marques Mendes reforça “intensa vida pública” e assume “preocupação de ser útil ao país”

Foi na Santa Casa da Misericórdia de Fafe, local que espelha a sua “ligação ao setor social”, que o social-democrata recordou a “intensa vida pública, pautada sempre pela mesma preocupação: poder ser útil ao país, servir Portugal com integridade e dedicação”, no dia em que apresenta a sua candidatura à Presidência.
José Coelho/lusa
6 Fevereiro 2025, 18h39

Luís Marques Mendes rumou a Fafe, onde iniciou a vida política aos 19 anos, para apresentar a sua candidatura a Belém.

“O cargo de Presidente da República é um cargo eminentemente político e deve ser exercido por quem tem experiência política”, afirmou o advogado e político português.

Na Santa Casa da Misericórdia daquela cidade minhota, local que espelha a sua “ligação ao setor social”, nas palavras do próprio, o social-democrata recordou, ao final da tarde desta quinta-feira, a “intensa vida pública, pautada sempre pela mesma preocupação: poder ser útil ao país, servir Portugal com integridade e dedicação”.

“A experiência não é tudo, mas só a experiência garante segurança, certeza e previsibilidade. Num mundo cada vez mais incerto, instável e inseguro, numa Europa cada vez mais economicamente estagnada e politicamente frágil, com um Parlamento mais polarizado, divido e fragmentado do que nunca, num tempo com estas circunstâncias, a experiência política passou a ser decisiva”, justificou.

“Num momento em que tantas interrogações se colocam sobre a política e tantos em Portugal parecem interessados em esconder que fazem política, sinto que devo reafirmar a minha história política e sinto-me confortado pela forma íntegra como sempre fiz política em Portugal”, afirmou.

“Durante 22 anos consecutivos, tive o privilégio de servir o meu país, como secretário e ministro; estive em quatro governos durante quase 13 anos. Fui deputado, líder parlamentar, presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, líder partidário e sou Conselheiro de Estado”, listou.

Marques Mendes recordou as “primeiras eleições autárquicas do Portugal democrático”, – assumiu o cargo de vice-presidente da Câmara de Fafe em 1974. E recordou-as como uma “experiência” que lhe ofereceu, “desde muito cedo, uma profunda admiração pelos autarcas, à esquerda, à direita, independentes”.

“Conheço bem o país, o poder local e o poder central. E conheço o cargo de Presidente da República. Como secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros, tive a incumbência da relação com a Presidência da República no plano legislativo, cinco anos seguidos. E como Conselheiro de Estado, são já 15 anos em três mandatos de três diferentes presidentes”, continuou, afirmando que sente “orgulho” no seu percurso político.

Marques Mendes anunciou que entregou hoje o seu cartão de militante do PSD como sinal de compromisso com “uma magistratura de isenção”.

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