A CDU denunciou, no passado sábado, as “falhas graves” que têm existido na linha de Emergência Social na Região Autónoma da Madeira.
“Nas situações de emergência habitacional, o seguimento dos casos pela Linha de Emergência Social tem sido um desastrado, sem o mínimo respeito pela dignidade das pessoas, sem um pingo de consideração pelos direitos de quem está mais vulnerável na sociedade”, disse o líder da CDU, Edgar Silva, sobre a Linha de Emergência Social da Região Autónoma da Madeira.
O líder partidário considerou que, em vez do serviço assegurar o atendimento e acompanhamento social de pessoas e famílias em situação de emergência social, “o que mais acontece é a humilhação de quem mais precisa de urgente apoio social”.
Edgar Silva denunciou o que se tem verificado na área da habitação.
“Quando as famílias ficaram feridas nos seus direitos e perderam o seu lar, por imposição da Segurança Social, o pior está a acontecer, humilhando as famílias, colocando-as de “Anás para Caifás”, de um lado, para outro, precariamente, com malas às costas, um dia para uma pousada no Porto Moniz, noutro dia, para uma residencial no Funchal, noutro dia para uma pousada de juventude no concelho da Calheta, numa rotação humilhante, sem resolução do problema social em causa”, disse o líder da CDU Madeira.
Para Edgar Silva a Linha de Emergência Social, na Madeira, “está desqualificado para garantir a intervenção rápida e adequada no âmbito da proteção social, sobretudo, quando se colocam problemas de emergência habitacional”.
Edgar Silva considerou que existem “falhas graves” quanto ao encaminhamento das situações e “erros grosseiros” nas respostas às situações de emergência social, “designadamente, em relação às inúmeras famílias que perderam a habitação”.
O líder da CDU Madeira afirmou ser “particularmente grave” a “incompetência patenteada” quanto às famílias que tiveram uma ação de despejo, que, de um modo ou de outro, perderam a habitação.
“Nos problemas de perda da casa, quando as famílias precisavam de uma resposta humanitária e de um acolhimento digno, aquele serviço da Segurança Social mostra-se, cada vez mais, incompetente para agilizar as respostas, para um eficiente encaminhamento de pessoas desprotegidas”, disse Edgar Silva.
Edgar Silva acrescentou que a Segurança Social “não garante a digna e adequada proteção social” a todas as situações de emergência ou crise social, reforçando que a Linha de Emergência Social “manifesta-se incapaz de garantir as condições mínimas de proteção e inapta sempre que se exige uma intervenção social imediata”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com