Luís Montenegro enfrenta esta sexta-feira a primeira moção de censura ao Governo da Aliança Democrática (AD). A iniciativa do Chega nasce condenada ao fracasso – o PS não a acompanha – mas servirá para o primeiro-ministro dar finalmente explicações de viva voz sobre a sua empresa familiar e um eventual conflito de interesses que tem negado.
O caso que motivou a censura do Chega foi noticiado pelo Correio da Manhã no último fim de semana e, dia após dia, a polémica foi ganhando tom. Em causa a Spinumviva, empresa fundada por Luís Montenegro da qual o primeiro-ministro foi gerente até assumir a liderança do PSD em junho de 2022. Nessa altura, a empresa passou para as mãos da mulher e dos dois filhos.
Acontece que, por um lado, Montenegro continua a ser sócio maioritário porque o Código Civil proíbe a venda da quota à esposa, com quem é casado em comunhão de adquiridos. Por outro lado, a Spinumviva, empresa que, segundo o primeiro-ministro só prestou serviços de consultoria no âmbito da proteção de dados pessoais, mudou o objeto social, passando a incluir a compra de imóveis para revenda.
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