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PSD questiona André Ventura sobre deputados do Chega com imobiliário

Na primeira intervenção pela bancada social-democrata, Hugo Soares considerou que o debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega “acabou” com o discurso do primeiro-ministro, Luís Montenegro, em que explicou o percurso e as atividades da sua empresa familiar.
O primeiro-ministro, Luis Montenegro (C), intervém no debate parlamentar preparatório do Conselho Europeu na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de outubro de 2024. TIAGO PETINGA/LUSA
21 Fevereiro 2025, 16h13

O líder parlamentar social-democrata perguntou hoje ao presidente do Chega quantos deputados tem na sua bancada com interesses no imobiliário e que debateram as alterações à chamada lei dos solos e associou André Ventura a Miguel Arruda.

Na primeira intervenção pela bancada social-democrata, Hugo Soares considerou que o debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega “acabou” com o discurso do primeiro-ministro, Luís Montenegro, em que explicou o percurso e as atividades da sua empresa familiar.

Hugo Soares rejeitou também a tese do conflito de interesses em relação a Luís Montenegro e passou ao contra-ataque, perguntando a André Ventura quantos deputados tem na sua bancada com ligações ao setor do imobiliário – deputados que debateram na Assembleia da República as alterações à lei dos solos.

Como André Ventura não respondeu a seguir a esta pergunta, o presidente da bancada social-democrata declarou que ele mesmo iria entregar na mesa da Assembleia da República um documento em que “constam os nomes dos deputados do Chega” com interesses no ramo do imobiliário.

Hugo Soares declarou, também, que a moção de censura do Chega era no fundo “uma moção de autocensura”, tendo como origem Miguel Arruda – deputado acusado por furto de malas no aeroporto de Lisboa e que passou depois à condição de deputado independente – e André Ventura como seu “padrinho”.

A segunda intervenção da bancada do PSD, de um total de 15 nesta fase do debate, mereceu uma repreensão por parte do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco. Isaura Morais chamou ao presidente do Chega “André Censura”.

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