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Pedro Nuno Santos anuncia voto contra moção de censura do PCP ao Governo

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou que vai votar contra a moção de censura que o PCP vai apresentar ao Governo e que também chumbaria a moção de confiança se o Governo avançar nesse sentido. “É dos principais fatores de instabilidade no país”, disse Pedro Nuno Santos sobre o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
1 Março 2025, 22h18

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou que vai votar contra a moção de censura que o PCP vai apresentar ao Governo e que também chumbaria a moção de confiança se o Governo avançar nesse sentido, como admitiu este sábado o primeiro-ministro, Luís Montenegro, numa comunicação ao país.

Em reação à comunicação de Montenegro, o líder socialista disse que Luís Montenegro, “não respondeu a perguntas, vitimizou-se, atacou toda a gente, e foi prepotente”.

Pedro Nuno Santos disse que Montenegro “não prestou esclarecimentos” na sua comunicação, depois das polémicas das últimas semanas relativas à empresa familiar Spinumviva, e que Montenegro “foi irresponsável porque prefere jogos políticos e provocar uma crise”.

O socialista acusou Montenegro de ter vendido uma quota numa sociedades de advogados para criar uma empresa, e disse que o discurso do primeiro-ministro neste sábado “não é claro, e não revela coragem”.

PS diz que Montenegro é dos principais fatores de instabilidade no país

Pedro Nuno Santos afirmou que Montenegro não deve “transmitir para o Parlamento” uma decisão que deve ser sua, referindo-se à possibilidade do executivo avançar com uma moção de confiança na Assembleia da República.

“É dos principais fatores de instabilidade no país”, disse Pedro Nuno Santos sobre Montenegro.

“Recebeu avenças, não dá explicações a partidos e comunicação social, e chantageou o país e os partidos com uma moção de censura”, acrescentou o líder do PS.

“O PS não será um fator de instabilidade no país. Se o primeiro-ministro e o Governo apresentarem uma moção de confiança o PS vai chumbar. Não temos confiança neste Governo. Não viabilizaremos também uma moção de censura”, esclareceu Pedro Nuno Santos.

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