O número de multimilionários (pessoas com mais de 10 milhões de dólares em ativos, ou 9,2 milhões de euros) subiu 4,4% ao nível mundial, em 2024, de acordo com o ‘The Wealth Report’, elaborado pela Knight Frank (empresa que opera no setor imobiliário), que tem como parceiro em Portugal a Quintela e Penalva.
Em 2024, foram contabilizadas 2.341.378 pessoas com património superior a 10 milhões de dólares, face aos 2.243.300 do ano passado.
“Todas as regiões do globo registaram um aumento, mas foi a América do Norte que liderou este crescimento, com mais de 5,2% de multimilionários. A Ásia registou o segundo maior aumento, com 5%, seguida de África, com 4,7%. A Australásia (3,9%), o Médio Oriente (2,7%), a América Latina (1,5%) e a Europa ficou em quinto lugar com mais 1,4% multimilionários no ano transato”, indicou o relatório da Knight Frank.
“Embora a economia global tenha abrandado em 2024, a resiliência dos Estados Unidos ajudou a aumentar a confiança dos investidores. As tendências que impulsionam a criação de riqueza, incluindo o crescimento dos mercados financeiros liderados pelos mercados de ações e a corrida às bitcoins, continuou. E, apesar das tensões geopolíticas, a resiliência do comércio mundial contribuiu para este crescimento”, disse o diretor mundial do estudo da Knight Frank, Liam Bailey.
O relatório diz ainda que pela primeira vez foram ultrapassadas as 100 mil pessoas que tinham um património de pelo menos 100 milhões de dólares (92,3 milhões de euros).
“Quase 40% da população mundial de indivíduos muito ricos vivem nos Estados Unidos, em comparação com os 20% do seu rival mais próximo, a China. O Japão é a única outra nação a ostentar uma percentagem de indivíduos ricos superior a 5%. Por conseguinte, talvez não seja surpreendente que os Estados Unidos tenham liderado a criação de riqueza ao nível mundial em 2024 com uma expansão de 5,2% na sua população de High Net Worth Individual (HNWIs) ou pessoas com património líquido muito elevado (é considerado HNWI alguém que tem um património líquido de pelo menos um milhão de dólares, ou 920 mil euros). A Ásia ficou logo atrás, com um crescimento de 5%, seguida de África, que registou um aumento de 4,7%, embora a partir de uma base muito mais baixa. A população de HNWIs da Australásia aumentou 3,9%, ajudada pelo seu acesso aos mercados asiático e norte-americano. A população de indivíduos com um valor mínimo de 10 milhões de dólares no Médio Oriente aumentou 2,7% no ano passado, colocando a região em quinto lugar”, indicou o estudo da Knight Frank.
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