As eleições legislativas antecipadas que podem ser marcadas pelo Presidente da República consoante o resultado da moção de confiança apresentada pelo Governo, podem vir a ter um custo superior a 25 milhões de euros.
As contas são do “JN” e baseiam-se em várias “alíneas” como as subvenções pagas para as despesas de campanha, os custos operacionais (que incluem gastos com papel e expedição de boletins de voto para o estrangeiro) assim como as gratificações pagas aos cerca de 67 mil membros das mesas.
O primeiro-ministro anunciou na quarta-feira que o Governo vai avançar com a proposta de uma moção de confiança ao executivo pelo parlamento, sem saber se há condições por parte dos partidos para a continuidade do XXIV Governo Constitucional.
“Avançaremos para a última oportunidade de o fazer que é a aprovação de um voto de confiança”, afirmou Luís Montenegro, na Assembleia da República, na abertura do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP para “travar a degradação da situação nacional, 12 dias depois de responder a outra do Chega, com origem na situação da empresa familiar do primeiro-ministro.
A moção de censura apresentada pela bancada parlamentar comunista foi rejeitada com os votos contra do PSD, IL e CDS-PP, e abstenção do PS e do Chega.
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