A agência norte-americana Fitch optou por não alterar o rating de Portugal, mantendo-o em ‘A-‘ e com perspetiva positiva.
A decisão foi comunicada esta sexta-feira e contraria a expetativa, que apontava para uma subida do rating, apesar da situação de crise política.
A agência faz saber que espera que a economia portuguesa cresça 2,6% em 2026, em linha com a média dos países com rating ‘A’ (ascende a 2,4%) e acima do crescimento estimado para a zona euro (1,3%), com riscos internos e externos.
No plano externo as tensões comerciais e geopolíticas entre UE e EUA são uma ameaça, já que podem condicionar as exportações e o crescimento económico. Em termos internos, a “instabilidade” associada ao antecipar das eleições legislativas “pode impedir a execução do PRR, atrapalhando o crescimento por atrasar projetos críticos”, aponta a Fitch.
Ao mesmo tempo, a situação pode fazer cair a confiança dos consumidores e das empresas, levando a maior cautela no que diz respeita a gastos.
Por outro lado, a dívida pública e a dívida externa continuam “altas”, pelo que a perspetiva positiva reflete confiança na ideia de que estas vão protagonizar uma “redução continuada”, que deverá transmitir uma tendência para a resiliência da economia portuguesa.
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