A S&P Global alerta para a subida das “pressões dos custos” no Metropolitano de Lisboa e para os “riscos” associados a um plano de investimento “ambíguo”. Por outro lado, assinala que aquele meio de transporte apresenta “grandes fontes de receita”.
As notas fazem parte de um relatório publicado na noite desta quinta-feira pela CMVM, depois de a mesma instituição ter feito subir o rating atribuído ao Metropolitano de Lisboa, de ‘A-‘ para ‘A’, no passado dia 4 de março. A perspetiva apontada é ‘positiva’.
Sob o foco da S&P Global estão alguns fatores positivos, como o financiamento necessário ser disponibilizado pelo governo, de forma “total e atempada”, pode ler-se. Ao mesmo tempo, as “grandes fontes de receita” permitem que a empresa “expanda a sua rede sem precisar de futuros empréstimos”, salienta a S&P Global.
Ao mesmo tempo, o Metro constitui uma “ferramenta essencial” para o governo, já que permite corresponder às políticas públicas prometidas. Isto porque permite a mobilidade sustentável e a “melhor da acessibilidade” em Lisboa. Ainda assim, os responsáveis alertam para algumas problemáticas.
As pressões associadas à subida dos custos, pela “necessidade de contratar pessoal adicional”, a par dos efeitos da inflação nos custos operacionais e associados à energia representam barreiras que se colocam ao Metropolitano de Lisboa.
Por outro lado, o plano de investimento é “ambíguo” e, ainda que esteja totalmente financiado, apresenta “riscos de execução”.
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