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“Reconheça o erro, sr. Trump”: China revela que EUA ainda vão a tempo de voltar atrás

A segunda maior economia do mundo encara esta decisão de Trump como “um pequeno passo para corrigir uma decisão errada” mas ainda é assim, o poder político chinês considera que a administração dos EUA deve ir mais longe.
13 Abril 2025, 17h18

A China fez um apelo aos EUA, e concretamente ao presidente da administração norte-americana, para que volte atrás na guerra das tarifas. Em resposta ao anúncio dos EUA no sábado, que isenta a entrada de telemóveis, computadores e outros componentes e produtos eletrónicos, Pequim deixou um pedido a Trump.

A segunda maior economia do mundo encara esta decisão de Trump como “um pequeno passo para corrigir uma decisão errada” mas ainda é assim, o poder político chinês considera que a administração dos EUA deve ir mais longe: Trump deve “reconhecer o erro que cometeu” e “anular por completo” as penalizações tarifárias que anunciou no início deste mês.

O Ministério de Comércio da China indicou este domingo que “está a avaliar a relevância do impacto” das isenções anunciadas por Washington este sábado mas estima que ainda assim, “trata-se de um pequeno passo para corrigir uma decisão errada que representa a aplicação das tarifas recíprocas”.

Pequim considera que, desde que os EUA avançaram para a guerra das tarifas, a maior economia do mundo “não só não resolveu nenhum problema interno como atingiu gravemente a ordem económica e comercial internacional, interferindo seriamente com a produção e o funcionamento normal das empresas, da vida e o consumo das pessoas e prejudicando todos”.

O Governo dos Estados Unidos da América anunciou este sábado uma série de exceções às tarifas aplicadas sobre importações, passando a isentar a entrada de telemóveis, computadores e outros componentes e produtos eletrónicos.

As isenções, publicadas num boletim do Serviço de Imigração e Alfândegas, são hoje citadas pela agência Europa Press e representam uma limitação das taxas, excluindo estes bens de dois tipos de tarifas: a de 125% imposta sobre a China, e a tarifa de base de 10% aplicada sobre quase todos os outros países.

A decisão deverá aliviar o impacto dos direitos aduaneiros nos consumidores e beneficiar gigantes dos mercados, como a Apple ou a Samsung.

As isenções são aplicáveis a telemóveis, computadores portáteis, discos rígidos, microprocessadores e ‘chips’ de memória.

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