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Greve do S.TO.P. no concelho de Setúbal abrange todos os sectores da educação

Promovida pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação. a greve desta terça-feira, 6 de maio, envolve docentes e não docentes abrangendo todos os estabelecimentos de ensino do concelho. Segundo adianta Daniel Martins, da direção deste sindicato, ao JE “levará certamente ao encerramento de escolas”.
Professores desfilam durante a Marcha Nacional pela Escola Pública, convocada pelo S.TO.P. – Sindicato Todos os Professores, como forma de protesto contra as politicas de educação do Governo, Lisboa, 14 janeiro 2023. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
6 Maio 2025, 07h00

Os profissionais do sector da educação do concelho de Setúbal paralisam esta terça-feira, 6 de maio, contra a falta de pessoal e a instabilidade de horários, por aumentos salariais e o direito à CGA para todos. 

Daniel Martins, da direção Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), diz ao Jornal Económico que “a greve abrange todos os sectores – público, privado e social – da educação de todo o concelho de Setúbal”. Estando, portanto, “abrangidos todos os estabelecimentos de ensino” do concelho.

O S.TO.P. estima “grande adesão, pelo menos, no que toca aos assistentes operacionais”, com Daniel Martins a admitir ao JE que a paralisação “levará certamente ao encerramento de escolas”. 

A greve abrange assistentes operacionais, assistentes técnicos, docentes, entre outros trabalhadores com funções docentes, técnicos superiores e especializados e todos os trabalhadores que exercem a sua atividade profissional no sector da educação, da formação profissional e do ensino superior.

“Os profissionais de educação estão em luta, para fazer lembrar ao atual Governo, aos partidos candidatos às eleições e ao futuro Governo, pela resolução de graves problemas nas escolas”, justifica o S.TO.P.

No seu caderno de encargos, o S.TO.P. reivindica mais pessoal docente e não docente nas escolas, aumentos salariais, correção das carreiras e atualização de níveis remuneratórios de acordo com a antiguidade, acesso à CGA para todos, concursos de vinculação para técnicos especializados, uma avaliação justa e sem quotas, o fim das ultrapassagens, reposicionamento total e compensação pelo tempo de serviço de docentes reformados, em vias de se reformar e dos 9º e 10º escalões e uma gestão escolar democrática.

O protesto inclui além da greve, uma manifestação nas cidade sadina, que arranca às 9h00 da rua do Mirante, em frente da Escola Básica de Aranguez, e percorrerá as ruas da cidade até à Praça de Bocage.

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