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Bate-boca sobre greve na CP marca quinto dia de campanha

Paralisação dos comboios foi paragem obrigatória do 5.º dia de campanha. Caravanas seguem a todo o gás rumo a dia 18.
10 Maio 2025, 09h00

Com cinco dias de andamento, a campanha eleitoral rumo às legislativas descarrilou na greve da CP – Comboios de Portugal, levando a um bate-boca entre o primeiro-ministro em funções e a oposição. Luís Montenegro apontou “influências políticas, partidárias e eleitorais” na paralisação, que vai prolongar-se até à próxima quarta-feira, e defendeu a necessidade de alterar a lei para equilibrar o direito à greve com outros direitos. “Há uma desproporção enorme e, francamente, nós um dia vamos ter de pôr cobro a isto”, avisou o líder da Aliança Democrática (AD).

No contra-ataque, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou o presidente do PSD de “autoritarismo” e “desrespeito pela democracia”. Uma crispação que, de resto, tem sido uma constante na campanha que arrancou no domingo passado, dia 4. Recordamos aqui os temas quentes desde então.

Imigração e debate a 8
A campanha eleitoral arrancou com o tema da imigração em cima da mesa, depois de o Governo ter confirmado que 4.500 imigrantes ilegais iriam ser notificados para abandonar o país. O que valeu duras críticas por parte da oposição. “Nos últimos anos, o verdadeiro apagão foi a inexistência de política de imigração. Estamos a pôr ordem na casa (…), disse Luís Montenegro, Logo surgiram críticas de toda a oposição, acusando o primeiro-ministro de eleitoralismo (Pedro Nuno chegou mesmo a falar de Trumpização). A Iniciativa Liberal, que pode vir a dar a mão à AD, foi a exeção: “Quem não tem trabalho, não pode entrar. Quem não cumpre a lei, tem de sair. É assim num país com regras”, notou Rui Rocha.

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