O presidente do PSD reiterou hoje que a AD só será Governo se vencer as eleições do próximo domingo, defendendo que só faz sentido governar na base da “legitimação da vontade do povo”.
Luís Montenegro falava num comício da AD em Braga, que foi mudado do interior do Teatro Circo com a justificação de não existirem lugares suficientes para os apoiantes e para “não deixar ninguém de fora”, segundo o secretário-geral do PSD, Hugo Soares.
O líder da AD – Coligação PSD/CDS-PP salientou que já tinha deixado esta garantia no passado, mas quis repeti-la hoje, a quatro dias das eleições, numa mensagem que não tem estado presente nos seus discursos de campanha.
“Nós não estamos aqui para o jogo da trica política. Não estamos. Nós estamos aqui mesmo para governar. Nós achamos que só faz sentido governar se tivermos a legitimação da vontade do povo”, disse.
Por isso, reafirmou que a AD só formará Governo se vencer as eleições do próximo domingo.
“Se tivermos na raiz da nossa legitimidade a vossa vontade, a vontade das pessoas. E com a humildade e a autoridade de quem disse isso lá atrás, hoje é o dia para dizer”, considerou.
Montenegro voltou também a defender que “o único voto verdadeiramente útil para quem quer estabilidade política é na AD”, mas acrescentou que a opção na alternativa a esta coligação “é de quem não acredita em Portugal”.
“Porque o voto na alternativa à AD é o voto da instabilidade política. É o voto de quem não acredita em Portugal. É o voto de quem, quando está no Governo, não resolve, adia, não se preocupa em criar mais riqueza, preocupa-se apenas em distribuir a riqueza que nós somos capazes de criar”, acusou.
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