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Adeus triplo A. 100 anos depois, Moody’s corta rating dos EUA

A Casa Branca reagiu de forma negativa partindo para um ataque ad hominem a um responsável da agência financeira. Resta agora saber como os mercados mundiais vão reagir na segunda-feira quando voltarem a negociar.
Former U.S. President and Republican presidential candidate Donald Trump attends the Oakland County GOP Lincoln Day Dinner in Novi, Michigan, U.S. June 25, 2023. REUTERS/Rebecca Cook/File Photo
17 Maio 2025, 10h20

A Moody’s atribuiu pela primeira vez o rating triplo A aos Estados Unidos da América em 1919. Deste então ficou intacto. Mas mais de 100 anos depois a agência é a terceira das três grandes a aplicar um corte à maior economia mundial, depois da Fitch e da S&P.
O corte foi justificado com a montanha de dívida do país: 36 biliões de dólares. Já o ‘outlook’ passou de ‘estável’ para ‘negativo’.
O primeiro aviso foi dado em 2023 quando a previsão, o outlook, foi revisto em baixa devido aos défices orçamentais e taxas de juro mais elevadas.
A medida poderá vir a complicar a intenção do presidente Donald Trump de cortar impostos. Resta agora saber como vai ser a reação dos mercados mundiais quando voltarem a negociar na segunda-feira.
A Casa Branca reagiu de forma negativa e tornou o ataque ad hominem: o diretor de comunicações Steven Cheung criticou o economista da Moody’s Mark Zandi chamando-o de opositor político de Trump.
Em reação, os juros da dívida a 10 anos dos EUA subiu. “Isto é mais uma prova de que os EUA têm muita dívida. O Congresso tem de se disciplinar: ou mais receitas ou gastar menos”, idsse Darrell Duffie professor de finanças na Universidade de Stanford.
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