A União Europeia (UE) recebeu, em fevereiro, 59.085 pedidos de asilo submetidos pela primeira vez por cidadãos de países terceiros ou apátridas, de acordo com o Eurostat. Os números traduzem uma quebra de 23% face aos registos de fevereiro do ano passado, por um lado, e de 12% relativamente ao pedidos apresentados em janeiro deste ano, quando o bloco comunitário registou 66.800 processos de proteção internacional.
Quanto aos requerentes subsequentes – apresentados pelos cidadãos aos quais tenha sido negado o direito de proteção internacional – em fevereiro registou-se um aumento de 6% para 7.630 pedidos, em relação a fevereiro do ano passado, quando foram submetidos 7.175. Comparando com janeiro, foram apresentados menos 6% pedidos subsequentes, num total de 8.080.
A nacionalidade venezuelana mantém-se como a mais expressiva quanto ao número de requerentes de asilo na UE diz respeito (8.345 pedidos apresentados pela primeira vez em fevereiro), seguida da afegã (5.610) e síria (4.630).
Espanha (12.805), Alemanha (11.185), França (10.725) e Itália (10.715) agregam 77% dos pedidos de asilo apresentados pela primeira vez à UE em fevereiro.
“A taxa total de requerentes de asilo pela primeira vez na UE em fevereiro de 2025 foi de 13,2 por cem mil pessoas. Em comparação com a população de cada país da UE (em 1 de janeiro de 2024), as taxas mais elevadas de requerentes pela primeira vez foram registadas na Grécia (40,2), à frente de Espanha (26,3) e do Luxemburgo (25,6)”, refere o Eurostat no boletim mensal.
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