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Jubilação é “erro” que afasta profissionais altamente experientes

O aumento da esperança média de vida e da longevidade não têm sido acompanhados por um ajustamento no limite etário na função pública, onde trabalhadores especializados e com elevada experiência são obrigados a reformar-se aos 70 anos.
24 Maio 2025, 20h00

Neste paradigma de maior qualidade de vida em idades avançadas, seria benéfico tanto para os profissionais, como para as empresas poder continuar a contar com a sua expertise, mesmo que em papeis de menor responsabilidade ou exigência, até para reforçar a partilha de informação que serve de base a tantas profissões.

Esta foi uma das ideias defendidas por Eduardo Paz Ferreira, advogado e professor universitário. para quem a jubilação acaba por se revelar “um erro fatal” ao considerar que “quem tem mais de 70 anos não tem condições para trabalhar”, uma conclusão acrítica e baseada apenas no fator idade. Isso faz com que “grandes profissionais como médicos, advogados, arquitetos sejam afastados” de forma precoce, muitas vezes em fases da sua vida em que poderiam continuar a contribuir e a ter um papel relevante no tecido produtivo.

“Estes conceitos de ‘velho’ e ‘novo’ são muito relativos”, resumiu. Por outro lado, a ideia vigente é frequentemente de que estas gerações competem entre si, em vez de se entreajudarem, o que cria fricções e torna “difícil conseguir um acordo”.

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