A aposta nos seniores pode ser uma oportunidade para as empresas e nesse sentido, deve ser flexibilizada a legislação laboral e incentivada a criação de benefícios fiscais que possam dar corpo a esse caminho. No entanto, o estigma da idade ainda existente no tecido empresarial e industrial português, pode ser uma séria barreira a este caminho.
Este foi um dos focos do debate no painel “Demografia, negócios familiares e conspiração grisalha”, inserido na conferência “Zona de Impacto”, organizada pelo Jornal Económico, em parceria com o Novobanco, e que teve lugar este mês na Universidade Católica Portuguesa. Mas afinal: existe ou não um estigma com a idade no recrutamento empresarial em Portugal?
Maria da Glória Ribeiro, managing diretor e co-fundadora da Amrop, uma das principais empresas globais de recrutamento de executivos e consultoria em liderança, realçou que o factor idade era muito acentuado nos anos 90 mas que agora, a pergunta que se faz é: quanto tempo é que ainda quer trabalhar? Apesar de não ser uma realidade que seja transversal a todos os setores (como é o caso das tecnológicas), esta especialista em recrutamento deu nota que a colocação de pessoas em funções de responsabilidade com mais de 60 anos é cada vez mais uma evidência.
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