Os mercados europeus voltaram às perdas na quarta-feira, no dia em que a cimeira da NATO terminou.
O índice português terminou o dia a descer 0,77%, para 7.394,60 pontos, pressionado pelo BCP, que tombou 2,69%, para 0,6504 euros. A praça espanhola foi a mais castigada, a perder 1,68%, depois de o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, ter recusado um compromisso de aumento dos gastos em defesa para os 5% do PIB, ficando por menos de metade (2,1%). Esta recusa levou Donald Trump a ameaçar Espanha, referindo que poderá pagar o dobro das tarifas impostas aos outros parceiros num acordo comercial.
O dia ficou marcado pelo acordo entre os membros da NATO para aumentarem a despesa com a defesa para 5% do PIB, uma medida que o presidente norte-americano saudou.
Do outro lado do Atlântico, Wall Street abriu a sessão entre os ganhos e as perdas, com os investidores satisfeitos com o alívio das tensões no Médio Oriente, mas com os olhos colocados no discurso de Powell.
O presidente da Reserva Federal (Fed) discursou no segundo dia no Congresso dos Estados Unidos, onde reforçou uma “postura cautelosa e dependente de mais dados para a condução da política monetária”, referem os analistas da XTB.
“Jerome Powell destacou a recente fraqueza do dólar americano, atribuindo-a a um ambiente de maior incerteza nos mercados, o que pode ter implicações sobre as condições financeiras globais e os fluxos de capital”, afirmam.
O dia de hoje será marcado pela divulgação do inquérito à avaliação bancária na habitação em maio, pelo INE, e pela apresentação dos indicadores de estabilidade financeira do Banco de Portugal.
Esta quinta-feira, inicia-se o Conselho Europeu, com os desafios geoeconómicos e a evolução da situação na Ucrânia e no Médio Oriente na agenda dos líderes da UE.
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