O presidente do Governo Regional da Madeira defendeu que a Europa tem necessidade de ganhar autonomia nas áreas da segurança e da defesa, tendo em conta o atual contexto geopolítico e internacional. O governante antecipou que o arquipélago deve fechar o ano com um PIB acima dos oito mil milhões de euros.
As declarações foram feitas no âmbito dos Encontros Fora da Caixa, um evento da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que passa esta sexta-feira pelo Funchal, com o tema ‘Madeira: perspetivas do próximo ciclo político e económico’.
Durante a abertura do evento o governante madeirense destacou o crescimento que economia da Madeira tem tido nos últimos anos. “Entre 2023 e 2025 crescemos acima da média nacional. O PIB da Região em 2015 estava acima de quatro mil milhões de euros e em 2025 deve ficar acima dos sete mil milhões”, referiu Albuquerque. “Em 2025 vamos atingir os oito mil milhões de euros”, perspetivou o governante.
Albuquerque disse ainda que a Região deve continuar o seu caminho de “amortização de dívida” e de ter “as contas públicas em ordem” e comprometeu-se a diminuir a carga fiscal.
O presidente do executivo madeirense salientou que a Região é uma “economia aberta” ao mundo pelo que “não está imune a geopolítica e ao contexto internacional”.
Albuquerque disse que se devem acentuar “as políticas continentais da União Europeia” face a eventos como a guerra da Ucrânia.
O governante disse ainda que a Europa tem necessidade de ganhar “maior autonomia na segurança e na defesa”, referindo que a situação no Médio Oriente é “instável” e tem potencial de afetar a economia mundial.
“Temos uma mudança do posicionamento dos Estados Unidos depois da segunda guerra mundial”, disse Albuquerque. Face a isto Albuquerque defendeu que se tem de olhar para o mundo de forma diferente.
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