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Galp e Porto de Lisboa testam central solar com painéis fotovoltaicos flexíveis

A Galp instalou uma central fotovoltaica em modo piloto na cobertura da sede da Administração do Porto de Lisboa, junto à Gare Marítima de Alcântara, recorrendo a painéis solares flexíveis que se adaptam à cobertura metálica existente, que dificultava a aplicação dos painéis fotovoltaicos convencionais.
2 Julho 2025, 22h00

A Galp instalou uma central fotovoltaica em modo piloto na cobertura da sede da Administração do Porto de Lisboa, junto à Gare Marítima de Alcântara, recorrendo a painéis solares flexíveis que se adaptam à cobertura metálica existente, que dificultava a aplicação dos painéis fotovoltaicos convencionais.

O anúncio chegou por comunicado que avança que estes painéis foram desenvolvidos por três empresas identificadas através da rede de inovação aberta da Galp, incluindo a portuguesa Luxoenergy, cuja unidade industrial se localiza em Moura, a alemã Sunoyster, identificada através da rede do European Innovation Council, e a Sunman, uma empresa de origem chinesa.

“Este é mais um projeto de transição energética e de inovação a que o Porto de Lisboa adere, tendo em vista uma melhor relação com a cidade e a melhoria da de vida da população”, afirma Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração da APL. “Os projetos de transição energética como este estão na linha da frente das nossas prioridades na gestão das operações e dos nossos espaços”.

A funcionar ainda em modo experimental, esta central, com uma área de 140 m2 e uma potencia instalada de 30 kW, deverá produzir uma média de 72,5 MWh (megawatts por hora)de energia por ano, evitando assim a emissão de cerca de três toneladas de CO2 em relação à eletricidade proveniente da rede elétrica nacional.

“A nossa estratégia de inovação tem sempre como objetivo identificar soluções para desafios concretos dos nossos clientes, e este é um bom exemplo disso”, afirma Ana Casaca, diretora de Inovação da Galp.

“Estes painéis são uma entre diversas soluções identificadas pela Direção de Inovação da Galp que, ao longo dos últimos anos, têm conseguido dar o salto dos bancos de ensaio e desenvolvimento para aplicações concretas no terreno”, refere a Galp.

A empresa cita outros exemplos incluem pontos de carregamento de veículos elétricos aproveitando a infraestrutura de iluminação pública (EV Massification), o Second Life Batteries (baterias em fim de vida de automóveis elétricos reaproveitadas em sistemas de carregamento elétrico rápido), ou o RovScan, um robot submarino que torna mais eficiente as operações de manutenção de pipelines submarinos em projetos de produção de petróleo da Galp no Brasil.

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