O piloto do helicóptero que caiu no rio Douro no verão de 2024 e vitimou cinco militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) foi constituído arguido e está indiciado pelos “crimes de condução perigosa de meio de transporte por ar, água ou caminho de ferro e homicídio negligente”, informa a Polícia Judiciária esta quinta-feira.
Em comunicado enviado às redações, a judiciária diz ter levado a cabo uma operação em Lamego (na localidade de Cambres) onde a aeronave caiu a 30 de agosto de 2024. No âmbito dessa investigação, conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, “foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias e apreendido diverso material probatório”.
Sujeito a primeiro interrogatório judicial, foram aplicadas ao piloto de 46 anos as medidas de coação de suspensão do exercício de funções e proibição de contatos com as testemunhas do inquérito.
A investigação em causa prossegue com a colaboração da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Força Aérea e Autoridade Nacional de Aviação Civil, finaliza a PJ.
A queda fatal do helicóptero, recorde-se, aconteceu quando a aeronave regressava do combate a um incêndio florestal.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com