[weglot_switcher]

Descarga de águas residuais provenientes da fábrica da Lactogal na origem da poluição do Rio Onda

Tudo começou com a notícia de que na última quinta-feira foram encontrados animais mortos na foz do rio Onda, que desagua junto à praia de Angeiras, em Matosinhos. Esta sexta-feira a APA apresentou os resultados preliminares da análise que associam à descarga de águas residuais provenientes da Unidade Fabril de Modivas, da empresa Lactogal.
11 Julho 2025, 23h11

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) alertou em comunicado que, “na sequência da deteção de um impacte ambiental negativo nas águas do rio Onda, no concelho de Vila do Conde, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR de Matosinhos levou a cabo uma ação de fiscalização”.

Durante esta operação, foram recolhidas várias amostras de água, posteriormente analisadas pela  APA.

Tudo começou com a notícia de que na última quinta-feira foram encontrados animais mortos na foz do rio Onda, que desagua junto à praia de Angeiras, em Matosinhos,  o que levou a Câmara de Matosinho a exigir às autoridades que atuem com rapidez para identificarem a origem da poluição.

Os resultados preliminares da análise da APA revelaram uma alteração significativa da qualidade da água do rio Onda, presumivelmente associada à descarga de águas residuais provenientes da Unidade Fabril de Modivas, da empresa Lactogal – Produtos Alimentares, afirma a agência estatal.

Com o objetivo de mitigar os impactes ambientais decorrentes desta descarga, a APA notificou a Lactogal para “proceder, de imediato, à redução da produção na instalação de processamento de leite e bebidas vegetais”. A APA diz que esta medida visa adequar os volumes produzidos à atual capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).

“Atendendo ao potencial impacte na qualidade das águas balneares nas zonas adjacentes à foz do rio Onda, foi decidido, a título preventivo, desaconselhar temporariamente a prática balnear nas praias de Angeiras Norte e Labruge” reveela a APA.

Agência Portuguesa do Ambiente (APA) diz que “continuará a acompanhar de forma rigorosa esta situação, em estreita articulação com as entidades competentes, nomeadamente o SEPNA da GNR”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.