Adelino Gonçalves Mendes, chefe de gabinete do secretário de Estado da Proteção Civil, apresentou na quinta-feira a sua demissão do cargo, depois de ter sido constituído arguido no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ), que realizou esta quinta-feira buscas por todo o país, numa operação que investiga desvios de fundos comunitários.
Em causa estão suspeitas de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, num esquema de desvio de fundos que envolve mais de 10 milhões de euros em projetos financiados com o apoio do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), que entretanto deu lugar ao Portugal 2020, segundo fonte conhecedora do processo revelou ao Jornal Económico.
Mais de 100 inspetores da PJ, magistrados do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e elementos da Autoridade Tributária (AT) voltaram na quinta-feira ao terreno, numa megaoperação no âmbito da investigação que decorre há dois anos, segundo avança o Jornal Económico na sua edição desta sexta-feira (acesso pago).
O Ministério da Administração Interna (MAI), liderado por Eduardo Cabrita confirmou em comunicado a demissão de Adelino Gonçalves Mendes, como tendo o pedido sido “aceite pelo secretário de Estado da Proteção Civil”.
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