Em face dos acontecimentos que interromperam o curso da normalidade constitucional na Guiné Bissau, o Governo português apelou, esta quarta-feira, “a que todos os envolvidos se abstenham de qualquer ato de violência institucional ou cívica e que se retome a regularidade do funcionamento das instituições, de modo que se possa finalizar o processo de apuramento e proclamação dos resultados eleitorais”.
De recordar que, esta quarta-feira, tiros de armas ligeiras e de guerra foram ouvidos no centro da cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau, por volta das 12:40.
O Governo assegurou que “está em contacto permanente com a embaixada portuguesa em Bissau, para se assegurar da situação dos cidadãos portugueses e, bem assim, da população em geral”.
Além disso, o Governo português repudiou “veementemente a decisão do Governo da República da Guiné-Bissau de ordenar a saída da Lusa, RTP África e RDP África daquele país e o respectivo encerramento das emissões. No quadro das relações bilaterais, tal decisão afigura-se altamente censurável e injustificável”.
“O Governo português, ciente da importância do trabalho destes órgãos de comunicação social para as populações de ambos os países e para a comunidade lusófona em geral, tudo fará para reverter tal decisão. O Governo acompanha a situação com as administrações da Lusa, RTP e RDP”, sublinhou o executivo.
Assim, o Governo convocou “imediatamente o Embaixador da República da Guiné-Bissau em Lisboa para explicações e esclarecimentos junto dos Ministério dos Negócios Estrangeiros. Essa reunião terá lugar amanhã, dia 16 de Agosto”.
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