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Wall Street em alta depois da diminuição da tensão com a China

Os analistas colocam agora sob atenção as decisões sobre taxas de juro da Reserva Federal. Os mercados passaram incólumes a mais um dia de conflito contra os curdos.
Reuters
10 Outubro 2019, 21h30

As principais bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas pela suspensão da imposição de tarifas aduaneiras entre a China e os Estados Unidos. Paralelamente, a anúncio de que as negociações vão continuar permitiu, segundo os analistas, que os mercados mobiliários acabassem por negociar acima da linha de água.

O Dow Jones fechou a sessão desta segunda-feira a somar 1,21% para 25.013,50 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,74% para 2.733,04 pontos.

O secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse no domingo que “os Estados Unidos suspenderam a guerra comercial” e hoje as bolsas de praticamente todo o mundo reagiram em alta – como se já antes não tivesse havido desenvolvimentos do mesmo género, que entretanto acabaram por não resultar em nada.

Longe do mercado do lado de lá do Atlântico está, aparentemente, o ataque da Turquia aos grupos curdos estacionados na Síria – apesar de sr claro que o conflito pode resultar em novas tensões no setor energético.

Mas, segundo os analistas, os mercados estão agora concentrados nas próximas decisões da Reserva Federal norte-americana, que continua a observar a economia caseira à lupa, na tentativa de encontrar um equilíbrio entre o mercado interno (e a inflação) e a vontade do presidente Trump de ver o dinheiro mais barato.

A pressão do impeachment pode levar, segundo os analistas, a que a Casa Branca aumente a pressão sobre o FED para que se decida a baixar as taxas diretoras.

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