Os ministros da Educação e do Ensino Superior continuam no leme. Tiago Brandão Rodrigues e Manuel Heitor mereceram assim novo voto de confiança. Nos dois ministérios, as mudanças são, aliás, mínimas.
Na 24 de Julho, João Costa, anteriormente secretário de Estado da Educação, sobe a Adjunto, ocupando o lugar deixado vago por Alexandra Leitão, que vai liderar o recém-criado Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública e da Educação. Para o lugar de João Costa entra Susana Amador, que se estreia na Educação. No Palácio das Laranjeiras, João Sobrinho Teixeira, que há pouco mais de um ano substituiu a historiadora Maria Fernanda Rollo, continua a assegurar a única secretaria de Estado.
A decisão de António Costa de manter Tiago Brandão Rodrigues na tutela da Educação está, no entanto, longe de ser consensual. Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares (ANDE), elogia a equipa ministerial cessante como a “mais próxima das escolas em 40 anos”, e João Dias da Silva, presidente da Federação Nacional da Educação (FNE), também vê a recondução pela positiva. “Tem a vantagem de conhecer os dossiês que estão por resolver, os problemas que estão identificados e que precisam de ser solucionados, particularmente os que dizem respeito às carreiras dos profissionais da educação, docentes e não docentes”, disse em declarações à Lusa.
Visão oposta tem Mário Nogueira, secretário geral da Fenprof, para quem manter Tiago Brandão Rodrigues no cargo “é, para os professores, uma afronta e uma provocação. Alguém que levou o confronto ao extremo, que levou a chantagem para a mesa que devia ser negocial, e que nos momentos em que era mais importante haver ministro da Educação, não existiu”.
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