O Goldman Sachs reviu em baixa ligeira as projeções de crescimento da zona euro para 5,1% para este ano, devido às restrições para conter a propagação dos novos surtos da pandemia, com consequência para uma reabertura mais lenta da economia.
Os analistas da divisão de economia do banco, cortaram as projeções para a zona euro e esperam agora uma contração de 0,4% no primeiro trimestre, menos 0,3 pontos percentuais (p.p.) do que anteriormente e uma recuperação de 2% no segundo trimestre, menos 0,7 p.p. do que anteriormente. No entanto, reviram em alta em 0,1 p.p. a projeções para o segundo semestre do ano, moderando o corte da projeção para a totalidade do ano.
“Continuamos à espera de uma rápida recuperação económica no fim da primavera/início do verão em toda a Europa”, assinalam os economistas Christian Schnittker e Soeren Radde, na nota “Vaccines vs. Virus Strains”.
Assim, vêem a economia da zona euro a crescer 5,1% este ano, menos 0,3 p.p. do que anteriormente, e 4,4% em 2022 (mais 0,4 p.p. do que anteriormente). Entre as principais economias europeias, os analistas projetam que o PIB alemão tenha uma expansão de 3,8% este ano, o francês de 6,6%, o italiano de 56% e o espanhol de 7,4%.
“Na ausência de desenvolvimentos adversos além da propagação da estripe do Reino Unido na Europa, a forte recuperação liderada pela vacina é, portanto, atrasada, mas não perturbada”, destacam.
Os analistas projetam ainda um prolongamento do lockdown no Reino Unido além de meados de março, vendo a economia britânica a crescer 6,2% este ano.
“Uma extensão de mais um mês pesaria ainda mais no crescimento do segundo trimestre e transferia a maior parte da recuperação para o segundo semestre de 2021”, antecipam, frisando que a diminuição dos lockdowns em cerca de um deu mês iria antecipar a recuperação no segundo trimestre, semelhante às projeções anteriores do banco.
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