A disponibilidade de camas em Unidades de Cuidados Intensivos tem sido muito falada nos últimos dias, uma vez que o número de pessoas internadas nestas alas tem aumentado. Marta Temido afirmou que Portugal dispõe de um “total de capacidade possível em unidades de Cuidados Intensivos de 1.411 camas”.
A ministra da Saúde adiantou antes da pandemia, em janeiro de 2020, existiam “431 camas de Cuidados Intensivos nível três”, sendo que no último ano esta capacidade foi expandida consoante as necessidades dos hospitais.
Com falta de profissionais de saúde especializados, a ministra adiantou que nem todas as camas de Cuidados Intensivos disponibilizadas à data se deverão manter no futuro. Marta Temido acrescentou que ainda existem 140 ventiladores na Embaixada da China “a aguardar o relatório final” para posteriormente serem entregues aos hospitais nacionais.
Ao dia de ontem, estavam ocupadas 862 camas nestas unidades, sendo ao dia de hoje 853 camas ocupadas. O coordenador da comissão de acompanhamento da resposta nacional em medicina intensiva, João Gouveia, afirmou na passada segunda-feira, que o número de camas em medicina intensiva “muito perto do total de expansão”, sendo que atualmente ocuparam vários blocos operatórios e salas de recobro.
“A capacidade ainda existe mas é diminuta, não só por espaço mas também por recursos humanos”, explicou João Gouveia durante conferência de imprensa com a equipa militar no Hospital da Luz.
Em resposta ao deputado do PCP João Dias, Marta Temido apontou que no fim do mês de janeiro existiam 745 camas contratualizadas ao sector privado e social e 236 camas com as Forças Armadas, num total de 981 camas.
Relativamente à razão da equipa militar alemã de oito médicos e 18 enfermeiros se ter fixado no Hospital da Luz, a ministra esclareceu que “foram avaliadas várias hipóteses” para onde este reforço poderia ter sido alocado mas que a decisão final pendeu em “manter a equipa toda junta e no mesmo espaço”.
Marta Temido acrescentou que a entrada deste reforço por parte dos profissionais alemães obrigou ao “reajustamento na atividade” do Hospital da Luz, mas que as autoridades de saúde apontaram que esta era a melhor solução para rentabilizar o esforço da equipa proveniente da Alemanha.
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