Portugal voltou a registar um agravamento no endividamento da sua economia, com o setor não financeiro a verificar agora 745,8 mil milhões de euros de endividamento no final de dezembro de 2020, de acordo com os dados do Banco de Portugal desta quinta-feira.
Este resultado significa um rácio de 368,8% do PIB, uma subida de mais de 30 pontos percentuais (p.p.) em relação aos 336,8% registados no final do ano de 2019. O indicador divide-se ainda em 342,5 mil milhões de euros referentes ao sector público e 403,3 mil milhões de euros ao sector privado.
A subida do endividamento nas administrações públicas foi suportada por crescimentos em todas os sectores financiadores, num ano em que a pandemia de Covid-19 condicionou fortemente a atividade económica em todo o mundo, incluindo Portugal.
Os particulares viram o seu endividamento disparar 2,3 mil milhões de euros, sendo 2,2 mil milhões contraídos junto do sector financeiro.
Ainda assim, o indicador fica longe do seu máximo histórico, quando, em 2013, registou 420% do PIB nacional. Neste ano transato, a subida agora conhecida deveu-se também à queda do PIB, o denominador deste rácio, que contribuiu com 19,2 p.p. para o resultado.
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