O último discurso de Barack Obama na assembleia geral da ONU como chefe de Estado norte-americano teve um destinatário bem definido, Donald Trump, mas também outros que vivem na Europa quando se referiu a alertas contra os populistas que constroem muros. “Uma nação cercada por muros só se aprisiona a si própria”, definiu.
De acordo com a imprensa internacional, Obama apelou à integração internacional como arma contra divisões e forças reacionárias, denunciando “o fundamentalismo religioso, a política de etnia, tribo ou seita, o nacionalismo agressivo, o populismo vulgar, por vezes da extrema-esquerda, embora com mais frequência com origem na extrema-direita, todos a tentar recuperar algo que consideram ter sido uma época melhor, mais simples e livre de contaminações”.
“Devemos rejeitar todas as formas de fundamentalismo, racismo ou crença na superioridade étnica que fazem com que as nossas identidades tradicionais sejam inconciliáveis com a modernidade. No seu lugar, é preciso abraçar a tolerância que resulta do respeito por todos os seres humanos”, salientou.
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