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Existem mais mulheres a hospedar no Airbnb desde o inicio da pandemia. Lucros ascendem aos 500 milhões de euros

A Airbnb estima que 55% dos seus 4 milhões de anfitriões a nível mundial são mulheres. Uma tendência semelhante pode ser observada em Portugal, onde 52% dos anfitriões na plataforma se identificaram como mulheres.
4 Março 2021, 16h30

As mulheres em Portugal compõem cerca de 49% dos novos anfitriões que começaram a hospedar através da plataforma de alojamento local Airbnb.

Num comunicado divulgado, esta quinta-feira, a empresa estima também que, a nível global, as novas anfitriãs que começaram a acolher desde o início da pandemia, com apenas um alojamento na Airbnb, ganharam coletivamente 500 milhões de euros desde março passado.

“Esta tendência tem proporcionado uma linha financeira muito necessária às mulheres e suas famílias numa altura em que os encargos económicos e os sacrifícios têm caído desproporcionalmente sobre os seus ombros”, lê-se na nota enviada às redações.

Feitas as contas, a Airbnb estima que 55% dos seus quatro milhões de anfitriões a nível mundial sejam mulheres, equivalendo a mais de dois milhões de anfitriãs. Em Portugal, dados internos mostram que essa percentagem é de 52%.

Quanto à sua localidade, os dados da plataforma de alojamento local revelam que maioria das anfitriãs que se identificam como mulheres estão localizadas em Lagos, Albufeira, Lisboa e Porto, por esta ordem.

Os dados da Airbnb também mostram que 84% dos anfitriões começam a hospedar “durante um período de transição” e, para muitos deles, isso representa uma “liberdade financeira”. Por sua vez, metade de todos os anfitriões a nível mundial mencionaram que utilizam os seus ganhos através da Airbnb para permanecerem nas suas casas.

O comunicado divulgado também dá conta que 51% dos anfitriões de Experiências Online, lançada no início da pandemia , são agora mulheres. Num inquérito recente da Airbnb, 35% destas mulheres partilharam que começaram a sua  para substituir o rendimento perdido de um emprego a tempo inteiro ou a tempo parcial, e 23% disseram que é a sua principal fonte de rendimento.

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